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14 de Maio de 2016

PASTORAS? MULHERES NO MINISTÉRIO? c/vídeo (PARTE 1)

 

Eita assunto polêmico, esse!!!!!! Pode a mulher exercer um cargo ministerial eclesiástico, de igual modo que o homem? Afinal, não estamos em pleno século XXI? Já me perguntei mil vezes: é verdade que a mulher não pode ser Pastora? Nem Presbítera? Onde tá escrito na Bíblia que as mulheres não podem ser Pastoras?

Primeiro, entendamos que por mais que digamos que esse assunto seja polêmico, não quero crer que as ordens do Pai, sejam polêmicas. É inadmissível entender qualquer ordem dada por Ele desse modo: “discussão sobre questão que suscita muitas divergências”. Quem somos nós para discutir os formatos do Oleiro?

Algumas pessoas dizem que a mulher foi tirada da costela de Adão, para justamente não ficar nem na frente dele, nem atrás. Que é pra ficar do lado dele.  Será?

Será que as pessoas não estão querendo “explicar qual a razão que Deus teve para tirar a mulher justamente da costela?” Será que não estão arrumando explicação para o agir de Deus? E se a tivesse tirado de um outro lugar qualquer? Qual seria a explicação? Não teria surtido um efeito também positivo nessa criação?

O que devemos entender é que não importa de onde a mulher foi tirada. O que importa é aceitar o que Deus fez, e ponto. O que importa é que Deus nos fez cada um com sua função. E o homem tem a sua. A mulher, também a sua. Nenhum dos dois, são menores ou maiores, em relação ao outro! Ambos, é para se completarem!  E o homem é o cabeça!  E ponto!

O que se tem a explicar, entendendo, quanto ao comportamento de muitas mulheres insubmissas é que elas são escravas desses maridos e dessa sociedade machista, que acham que elas não têm direitos, à nada... e claro, é justamente assim que se comportam ambos: um que se sobrepõe ao outro, e o outro que não se submete a esse. Daí, com o passar dos tempos buscou-se a igualdade entre ambos. E a sociedade feminista tomou conta. Deu no que deu!  

Veja, que no VT o cargo maior existente era o de Sacerdotes. Eles eram ungidos para serem os líderes espirituais; e no NT, aparecem os apóstolos, os presbíteros, os diáconos e os pastores.

Vemos que Jesus resgatou o papel das mulheres na sociedade em que viviam. Deu-lhes muita atenção – até às pecadoras. Então, por que não se encontra essas mulheres, ou outras; pois foram muitas as que passaram por seu ministério,  ocupando cargos como, bispas, pastoras apóstolas, no NT?

Até pouco tempo também eu era favorável que alguém fosse chamada de Pastora. Lí muito a respeito. Ví vídeos do Pastor Augustus Nicodemus (existem vários); do Pastor Paulo Junior, e outros mais. E pedi a interferência do Espírito de Deus. E não teve outro jeito: caiu a minha ficha!

Cheguei até a diagnosticar o apóstolo Paulo, como o mais machista da Bíblia. Pura ignorância da minha parte! O fato da mulher não poder  ministrar como Pastora, encaixa-se diretamente na ordem da submissão que devemos ter a ele por sermos aquela que o completa; aquela idônea que o coroa.  E porque devemos aceitar nosso lugar com obediência e amor, pois foi Deus que assim o fez, e ponto!        

Veja porque Paulo explica isso: I Cor. 11, I Cor. 14,  Efésios 5(papel da mulher), I Tim. 2.

E dizer que ele fora machista é contradizer seu reconhecimento sobre as importantes mulheres que o ajudaram em seu ministério, inclusive Febe como sua protetora. Não vejo Paulo diminuindo a capacidade e a igualdade delas perante Deus.

Porém, o que fica-nos bem claro, é que  nada  impede as mulheres de serem Evangelistas, Missionárias -  de pregar o Evangelho de Cristo com a mesma proporção de espiritualidade; nas reuniões de oração, com as crianças, com as mulheres, nas escolas dominicais...  Em Congressos, Palestras; com os jovens, etc.

Mas, nunca para um público puramente masculino. Isso não seria legal!

Pasmem! A primeira vez que ouvi sobre isso, fiquei passada! Foi difícil de engolir. Mas quando o Espírito me abriu os olhos, entendi que o lugar da mulher é estar na primeira fila dos bancos para auxiliar seu marido Pastor. E quer saber? Nem acho muito certo as esposas ficarem no púlpito, sentadas. Que arrumem lugares lógicos, para elas bem na frente. Isso não seria mais óbvio? Alí, ela estará orando por ele o tempo todo e o auxiliando para não se perder na explanação da Palavra.

Tive um Pastor que a esposa dele o auxiliava e muito. Até isso o Espírito me trouxe à mente. Eu era ainda adolescente... E achava o máximo quando ela meneava a cabeça, e ele entendia que tinha dado uns foras. Apenas um olhar dela que ele alcançasse lá de cima, era o bastante para ele entender se tinha pisado no tomate... Era incrível! Outras vezes, a vi  com um olhar completamente reprovador, quando ele começava a contar ‘causos’ de alguns irmãos, e nesse instante, dava meia volta na conversa, e seguia outro curso. Isso é o que Paulo quis dizer ‘que a mulher na igreja não ministre’. (como Pastora).

Outro ponto que meu coração ficou desfavorável a sermos Pastoras, é que uma vez Pastora, precisamos atender a todos: homens e mulheres. Jovens meninos, e jovens meninas. E, que não fica bem que fiquemos sozinhas com o sexo oposto. É constrangedor para muitos contar seus problemas íntimos para a Pastora. Temos que ser cuidadosas, amadas! Evitar o que é mal! Ou, que possa vir a ter “aparência do mal”.

E depois, não deve ser fácil pastorear uma igreja. É complexo. É arrebatador, às vezes. É complicado outras vezes... Então por que não aceitar que devemos ser as ajudadoras idôneas de nossos maridos, tanto se eles forem homens comuns, como, se forem Pastores.... Um Pastor precisa de uma esposa que o acompanhe nas visitas, nas orações, nas intercessões, nos conselhos...

Pensam que essa “polêmica” acabará por aqui? Claro que não! Assistam ao vídeo de Augustus Nicodemus:  “MULHERES PODEM SER PASTORAS?” e veja as referências bíblicas, que nos levam a entender sobre a ilegabilidade desse tema, e aprendermos que podemos ser, sim, grandes mulheres nas nossas Igrejas, porém, sem esse título. Pra que esse título, héim?

 

AUGUSTUS NICODEMUS: É formado em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte, de Recife, mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroon(África do Sul), doutor em Interpretação Bíblica pelo Seminário Teológico de Westminster (Estados Unidos), com estudos no Seminário Reformado de Kampen (Holanda). Foi professor e diretor do Seminário Presbiteriano do Norte (1985-1991), professor de exegese do Seminário José Manuel da Conceição (JMC) em São Paulo, professor de Novo Testamento do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (1995-2001), pastor da Primeira Igreja Presbiteriana do Recife (1989-1991) e pastor da Igreja Evangélica Suíça de São Paulo (1995-2001). Atualmente é pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, em São Paulo, SP.

 
 
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