Ação é motivada por possível infração à lei de responsabilidade fiscal.
Presidente do sindicato diz que não existe solução a curto prazo.
O Sindicato dos Médicos do Rio anunciou, na tarde desta segunda-feira (11), que a categoria vai entrar com uma ação contra o governador Luiz Fernando Pezão, por possível infração à lei de responsabilidade fiscal, devido à crise na saúde no estado.
Segundo o presidente do sindicato, Jorge Darze, o governador não é novo no cargo e tem responsabilidade sobre o que está acontecendo. Ele acrescentou, ainda, que não existe perspectiva para solucionar a crise a curto prazo: "É a falência do setor público".
O anúncio foi feito durante coletiva para jornalistas locais e correspondentes estrangeiros sobre possíveis riscos para os turistas que vêm para as Olimpíadas do Rio.
Ele disse que a situação não pode calar os médicos. Segundo ele, é importante que os turistas venham para o Rio sabendo das dificuldades que vão encontrar.
"A situação é criminosa e é de responsabilidade do governador e do secretário de saúde do estado".
Darze acrescentou ainda que, com a aproximação das Olimpíadas, o que preocupa é a falta de assistência.
O vice-presidente do Cremerj, Nelson Nahon, também presente na coletiva, o problema hoje na saúde do estado é a gestão. Ele criticou o modelo de terceirização das Organizações Sociais, as chamadas OS." Se mostrou caro, ineficaz e antiético", afirmou. 11/01/2016 16h55 - Atualizado em 11/01/2016 17h10
Todos sofrem com essa crise na saúde do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas em 2016.
04/01/2016 15h30 - Atualizado em 04/01/2016 15h30
PACIENTE CHORA E RECLAMA DA FALTA DE REMÉDIOS NO RIO DE JANEIRO.
Uma empregada doméstica que foi agredida, em novembro, por três mulheres na comunidade onde ela vive, reclama da falta de atendimento em hospitais da rede pública do Rio de Janeiro. Com braço quebrado, conta que, desde que eclodiu a crise na saúde no Estado, não consegue medicamentos e nem médicos para as constantes dores que sente, como relatou nesta segunda feira, dia 4.
“Eu estou sofrendo com esse braço. Então, pelo amor de Deus, eles têm que me atender aqui. Porque eu não sei mais aonde que eu vou. As clínicas da família não têm remédio, não têm anti-inflamatório, não têm remédio de hipertensão, não têm nada”, reclamou.
A mulher alega que, para se tratar, está gastando além de suas possibilidades para manter o tratamento e comprar remédios. "Eu estou gastando dinheiro sem poder."
A crise na Saúde do Rio Janeiro fechou unidades, deixou pacientes sem atendimento e funcionários sem salários e insumos para trabalhar. Segundo o governo, a grande questão é a queda na arrecadação do estado, causada principalmente pela baixa no preço do petróleo e a diminuição dos royalties e a redução da arrecadação com o ICMS, o imposto sobre produtos.
Sem verba, o governo iniciou cortes e atrasos em pagamentos. Servidores e terceirizados pararam de receber, fornecedores também. Sem insumos e funcionários em condições precárias de trabalho, unidades reduziram ou interromperam atendimento. Por ser de primeira necessidade, a saúde acabou sendo a principal expressão da crise financeira que assola vários setores do estado.
COMENTANDO: Se de um lado, na Rússia, paciente é morto por um médico destemperado e violento, por aqui, a população do Rio de Janeiro, que será a sede das Olimpíadas de 2016, está sendo tratada com descaso e muitas pessoas têm até morrido, por falta de tratamento, leitos, funcionários, remédios, assistência.
O mundo todo tá sabendo o que se passa no Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas/2016. Boa parte das obras já estão, praticamente concluídas. Quadras, vilas, segurança, milhões, estão sendo gastos para receber o povo esportista e todas as comitivas. Não é pouca gente, não.
E agora, sindicalistas movem hoje, ‘Ação contra o Governador’ por “possível” infração à Lei de responsabilidade Fiscal. Oiii!
Baixa no preço do petróleo? Redução da arrecadação do ICMS? Diminuição dos royalties? E pra variar, salários atrasados. Completa anarquia e desordem humana na saúde carioca. Uma vergonha!
Os médicos, que querem trabalhar, porém, não se tem dinheiro pra nada! Nem para a limpeza do chão! Os turistas e os atletas estão pra chegar. O que fazer então? Se as próprias autoridades dizem que a situação vai perdurar? Qual será o remédio?
O remédio é chorar como o fez e deve estar fazendo ainda, a empregada que foi agredida por três mulheres. Por três mulheres? Na rua? E ainda reclamar e muito, como ela, quando diz: “As clinica da família não tem remédio, não tem remédio para hipertensão, não tem nada”. “Tenho muita dor”. “Não tenho dinheiro”.
Chorar, reclamar e votar na pessoa errada! Não é bem assim?
Importante também, não se meter com as mulheres da rua, pois se levar “porrada”, poderá ficar com o braço gangrenado.
E quanto aos turistas e aos atletas com suas comitivas, eles mesmos, os das Olimpíadas, que trarão tanto orgulho para o povo brasileiro; eles que tragam uma mala, só de remédios, pois pode faltar. E se possível que só venham os bem saudáveis, pois por aqui, está proibido ficar doente. No país inteiro, diga-se de passagem.
Choremos povo brasileiro! Terceirizado o modelo das Organizações Sociais = gestão ruim. Pode?
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