RELACIONAMENTOS POLIAFETIVOS? PODE? NO BRASIL?

Você já imaginou se um dia sei lá, numa bela manhã sua filha chegasse até você e dissesse que vai se unir a um homem,  mas que ele vai levar com ele a sua namorada, a outra mulher da vida dele? Que vão morar todos juntos, numa boa? Ou se da mesma forma, se fosse seu filho que dissesse a mesma coisa que iria morar com duas mulheres? O que você faria? Choraria? Aceitaria, também numa boa? Afinal, hoje tá tudo destrambelhado mesmo... Difícil, ou não?

Pois é: quatro pernas, seis pernas, oito pernas em cima de uma cama, o que é que tem? Não é mesmo? Se duas mulheres podem dormir juntas, e dois homens também,  porque não um homem e duas mulheres, ou duas mulheres e um homem? Ou dois casais? Qual a diferença? Existe alguma?

Para uma sociedade distante e de mal com Deus, realmente não há diferença alguma; e que tome muito cuidado ao se falar sobre isso, não é mesmo? Pode dar cadeia, sabia?

Mas vamos entender o que seja esse relacionamento contemporâneo tendo em vista o que ele é. O que ele representa. Segundo a Revista Digital AFRONTE é colocado o seguinte:

“O termo, ainda tímido no Brasil, tem sido motivo de debate em muitos países, especialmente pelas bandas dos Estados Unidos e Alemanha. Esse novo tipo de relacionamento ainda é tratado como tabu por quebrar regras de relacionamento imposto pela sociedade – onde o aceitável é fazer votos eternos de amor somente entre duas pessoas. Okay, nem tão novo assim. Na realidade os poliafetivos tiveram seus primeiros registros em meados de 1970, com os hippies. Desde então ouviram-se diversos tipos de rótulos: affair, orgia, relacionamento aberto e até mesmo o termo suruba. Contudo tome cuidado ao classificar um poliafetivo em algum desses termos. Uma relação poliafetiva não se limita apenas ao prazer carnal, como num affair ou numa orgia, ou no prazer de ter diversos parceiros randômicos, como em um relacionamento aberto. As relações poliafetivas são nada mais do que trios ou quartetos que se relacionam entre si. Dois homens e uma mulher, duas mulheres e um homem, dois homens e duas mulheres e por aí vai, seguindo suas regras de fidelidade, com respeito e até mais amor e paciência do que os casais convencionais – acredito eu.

Em termos judiciais o relacionamento ainda tem muitos entraves. Assim como o casamento gay, a união poliafetiva esbarra em leis que não asseguram direitos para os companheiros. Porém, no primeiro semestre deste ano o Brasil teve seu primeiro registro de união poliafetiva no país. Após três anos de relacionamento, três cariocas – duas mulheres e um homem – viajaram até a cidade de Tupã, interior de São Paulo, para oficializar a união. O ato deu início a uma série de debates sobre o tema, principalmente no meio jurídico, por ser algo inédito. Tratado de forma mais branda, a união poliafetiva foi motivo de debate pela sociedade através da novela Avenida Brasil, onde o personagem Cadinho (Alexandre Borges) se relacionava com três mulheres, seguindo regras impostas por elas. Alguns o definiram como galinha e até mesmo infiel, mas o enredo mostra explicitamente que as amantes concordavam com a divisão, subtraindo tais adjetivos.

Deve ser evidenciada também a confusão feita entre algumas pessoas com os termos poliafetivo e poligâmico. Os termos, apesar de serem parecidos, têm conotação totalmente diferente. No primeiro, tem-se a relação entre todos os envolvidos e com consentimento geral. Já o segundo refere-se a um homem/mulher casado(a) com duas(dois) ou mais mulheres/homens, onde somente ele(a) tem este direito de ampliação de companheiros.

Há quem diga que os poliafetivos decidem ter mais de um parceiro pelo simples motivo de não terem encontrado o – tão procurado – amor verdadeiro. Há quem os rotule como incompletos.  Sinceramente, acredito que eles são abençoados, pois são amados por mais de uma pessoa.

OBS: (Os grifos do terceiro parágrafo são meus). http://www.afronte.com.br/entre-seis-pernas-ou-mais-voce-sabe-o-que-sao-relacionamentos-poliafetivos. 10/10/2013

Mas para quem pensa que acabou aí, se enganou...

Tupã, interior de São Paulo, considerou legal a união dos três cariocas. Eles se deslocaram da cidade maravilhosa para dar clareza perante a justiça de suas decisões de poliafetividade ou poliamor. Porém, hoje, ninguém mais precisa se deslocar para Tupã, para concretizar essa vontade. Veja o por quê:

“A Justiça brasileira autorizou o funcionário público Leandro Joannattan da Silva Sampaio, de 33 anos, a dona de casa Thais Souza de Oliveira, de 21, e a estudante de técnica em enfermagem, Yasmin Nepomuceno da Cruz, de 21 anos, casarem oficialmente.

O caso ocorreu no Rio de Janeiro, no começo deste mês, e marcou como o primeiro casamento poliafetivo permitido judicialmente estado.

Segundo informações do Jornal O Globo, os três hoje moram em uma casa de um só quarto, mas pretendem aumentar a família: Yasmin quer ter um filho e pretende colocar todos os sobrenomes na certidão de nascimento da criança. http://oparlamento.com.br/justica-autoriza-casamento-de-homem-com-duas-mulheres-no-rio-de-janeiro/- 10/04/16

COMENTANDO: Sodoma e Gomorra! Alguém acha o contrário? Hoje, sodomia, suruba, poliafetividade, casais com casais; tudo a maior orgia. Parece que ninguém está se dando conta de que Deus tem o maior repúdio a quem assim procede. E para isso Ele construiu um lago de fogo para todos aqueles que não pararem de fazer tais coisas. ‘Quem assim procede, inventa o mal. Muda o que Deus determinou para seguir seus próprios prazeres. São imorais e não param de fazer tais coisas, e o pior, ainda, aprovam os que fazem as mesmas coisas que eles fazem’ Rom. 1:32-NTLH. E mais: ‘Deus os entregou aos desejos de seus corações para fazerem coisas sujas e para terem relações vergonhosas uns com os outros’. E mal sabem o que está destinado para eles: o lago que queima o fogo e o enxofre (apoc. 21:8). Tupã e Rio de Janeiro, e os demais que nem sabemos, estão sob os olhos justos de Deus!!!!